Aí sábado eu fui pro curso de antro de novo. Esse negócio tá cagado, to falando. Não volto mais essa semana também, que agora eu fiquei rebelde.

Mas vamos à história então:

Fui no curso. Toda feliz. A aula não foi tão boa quanto à de quarta, mas enfim.

Na saída do curso, eu e a Rô íamos pegar o namorado dela em casa pra gente ir na 25 de março gastar com vááárias bugingangas. De praxe.
Íamos. Não fomos.

No caminho da casa dele, acabou a bateria do celular dela.
"Carol, me empresta o seu pra eu ligar pra ele avisando que a gente tá chegando!"

Claro que eu emprestei, "pega e usa uai! Precisa nem pedir não!"

Pois é. Hora ruim.
A gente tava passando embaixo de um viaduto. Sinal fechou, trânsito parou.
"Agora a gente vai lá, liga pra ele, tem um lugar que vendem umas bolsas assim assim e assado..."
E a gente jogando conversa fora, sem nem ver o que tava em volta.

"Passa o celular agora."

Eu olho pra ela, ela olha pra mim. O que tá acontecendo porra?!

Bate no vidro.
"Só me passa o celular. Anda logo."

E foi assim que eu perdi meu celular.

Passei mais umas horas em estado de choque. Sem saber o que fazer. Acabei deixando pra lá. Antes só o celular, a gente ficou bem.

Só fiquei tristinha. Mas enfim. Passa.

Pra quem quiser, tô com o meu número de minas de novo. E pronto.
Quando eu voltar pra Varginha eu dou um jeito nisso.