domingo, julho 17, 2005


Insensível por vezes, por ser racional demais.
Mas tem coisas que não dá pra não sentir.

A manipulação das memórias de uma pessoa foi chocante. Trágica. Mas mesmo assim.
Como não se comover?

A busca pelo não esquecimento. Os momentos vividos juntos. As besteirinhas que fizeram sorrir. A impulsividade da menina de cabelos ruínas. O Jim Carrey exceleeeente como o apaixonado. Que resolve apagar de sua memória e depois se arrepende, o suposto amor da vida dele.

E eu gosto da parte das lembranças que dão vergonha. Porque são as mais escondidas. Mais esquecidas. E eu tenho tantas..
.. mas por algum motivo, não me lembro de muitas coisas sobre a minha infância. Não sobre os meus surtos infantis da adolescência, mas dos meus brinquedos favoritos. Das brincadeiras favoritas. E do que eu pensava. Quando era uma criança. A meu ver, não solitária. Nem feia. Mas que a relação dela com a boneca me deixou tristinha, deixou....

Como não falar das verdades ditas nas fitas? E dos bons motivos para ficarem separados? Detalhes que, diante todo o encantamento de um pelo outro, foram apagados da memória sem necessidade do procedimento do cara lá. Era ele um médico? Psiquiatra? Enfim. Nada ético. Para mim, nada ético.

O fato é que o filme é lindo. Emocionante, comovente, delicioso.
Momentos em que dá uma vontade louca de chorar.
Recomendo muito.

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS.

Um comentário:

Anônimo disse...

3 comentario do dia!terceiro nada..terceiro eh sod a noite..do dia eh o 5..uau!me superei hj eu axo..hahaha
q isos carol..lembrança da infancia sao as mais legais!huahuahua
mas entao eh isso pq to morrendo d sono!hihi
bjaooo
amo mto mto vc!
(repara q um comentario eu coloco o end do flogao e no outro do do ; net!hahaha)