"Escravo
Da consciência da sinceridade do preconceito Da decência da verdade da ilusão Da infância da ingenuidade do julgamento Da carência da precocidade da velhice
Refém
Da frieza do medo do pavor do pensamento da tristeza do futuro do sonho
...e olha no espelho
porque da esquina
se escutam os gritos:
"És tu, também
escravo da arte e da música?
que acha que a liberdade
será cantada em coros
de pessoas sorridentes?
e que o mundo vai viver
como nos finais felizes
dos filmes americanos? Tolo!"
De um querido amigo (Derek Gz) numa noite dessas por aí.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
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Martes, 2:52 AM, posto una, por Herbert Vianna:
"A febre de um sábado azul
E um domingo sem tristezas
Te esquiva do teu próprio coração
E destrói tuas certezas
E em tua voz só um pálido adeus
E o relógio no teu punho marcou as três
O sonho de um céu e de um mar
E de uma vida perigosa
Trocando o amargo pelo mel
E as cinzas pelas rosas
Te faz bem tanto quanto mal
Faz odiar tanto quanto querer demais
Você trocou de tempo e de amor
De música e de idéias
Também trocou de sexo e de Deus
De cor e de bandeiras
Mas em si nada vai mudar
E um sensual abandono virá, e o fim
Então levanta o cano outra vez
E aperta contra a testa
E fecha os olhos e vê
Um céu de primavera
Bang! Bang! Bang! Folhas mortas que caem
Sempre igual
Os que não podem mais se vão"
(Viernes 3 AM)
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