domingo, abril 29, 2007
sábado, abril 28, 2007
Essa coisa de morar com mãe já é tão difícil a essa altura do campeonato! Parece que eu já tenho instintivamente um limite de tolerância, nada amigo, que não torna nada mais fácil.
Os primeiros dias são sempre aqueles corteses dias né. Sem palpites dela, sem palpites meus, conversas amenas sobre o tempo e o fim de semana. Do terceiro dia em diante eu me sinto como em um inferno na terra. Pra quê tanto palpite meu deeeeus do céu!!! Do lugar onde eu guardo minhas bolachas à academia que eu vou supostamente frequentar, do que eu como ao fato deu morar assim e não assado, "Por que você não mora com ela?", "Por que você não vai sair hoje?", "Por que você não está estudando?" "O que você está fazendo?".
Difícil, difícil.
Já me infernizaram a vida semana passada com necessidades incontroláveis de respostas minhas. Insistiu tanto que ouviu o que queria, afinal. Por que não? Porque você é chato e insistente. Com todas as letras, pontos e acentos. E estive à beira de outro surto de honestidade; perguntas chatas sobre "por que você não me deu atenção?" nem sempre merecem resposta. Pelo mesmo motivo que acho que nem tudo merece atenção, faz sentido?
Não é ser grosseira. É ter limite de paciência.
Que, devo mencionar, é muito maior nos últimos 2 anos.
E a moda agora é me cortar com a escova de dentes.
Fui tão feliz comprar uma escova nova..! O resultado está sendo catastrófico. Ela é praticamente idêntica à antiga, não fosse a cor. Mas por alguma razão obscura eu insisto em me machucar.
Sabe quando você já percebeu que não vai dar certo? De que adianta, e lá existe jeito para não escovar os dentes?! Eu não conheço.
Conheço, por outro lado, aftas bem grandonas. Pensamentos tristes toda vez que eu vou comer e sei que depois preciso escovar os dentes. Conheço muito bem o gosto de sangue, muito mais frequentemente do que eu gostaria. Aliás, não gostaria de conhecer. Conheço quase uma auto-mutilação. Conheço a monstruosa idéia de ter cáries, conheço a maldita disputa fio dental X aparelho em que o fio sempre perde a batalha e chama outros amigos fios e agulhas para fios em seu socorro.
.
.
.
Isso tudo pra dizer que eu estou cansada de me machucar e não conseguir encontrar soluções.
quarta-feira, abril 25, 2007
Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim.
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez.
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder.
Você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
Outra vez - Roberto Carlos
terça-feira, abril 17, 2007
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dele
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo
(Teatro Mágico - Sobra tanta falta)
segunda-feira, abril 16, 2007
Porque, meus Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando : ouví-la faz mal a saúde. O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque se tudo o que é bom tem esses efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora ? ...
minas é mãe, bença mãe ...."
Vi no perfil de uma amiga, quando souber a autoria dou os devidos créditos. :D
quarta-feira, abril 11, 2007
sexta-feira, abril 06, 2007
terça-feira, abril 03, 2007
Só para eu mesma me lembrar: quando eu falho as pessoas não necessariamente ficarão frustradas e/ou decepcionadas comigo. A maioria delas simplesmente não está nem aí.
Permita-se errar, assumir e, pelo amor de Deus, superar. Remoer erros não vai mudar o passado nem impedir erros futuros, e aliás, você (eu) vai sobreviver sim.
Aprendi línguas, vi outras pessoas, outros lugares, várias coisas que não vêm ao caso agora. E insisto em me perguntar quando foi que tudo isso parou de ter graça.
...
Continuo sem ter uma resposta pra essa pergunta de quando, mas ando pensando muito a respeito de quais são os meus sonhos atuais, onde eu quero chegar com isso tudo, ou com nada disso, mas enfim. Qual o meu propósito.
Descobri que ele não existe.
.... bom né?
Todas as minhas vontades a um bom tempo estão atreladas a alguém. Quase sempre um homem, nem sempre um namorado, mas sempre a alguém. Sem nenhuma ligação com o resto todo das minhas atitudes, das minhas atividades, com o resto todo disso que eu insisto em chamar de vida.
Imagino que é hora de sonhar um pouquíssimo mais alto né?