A noite foi boa. Melhor que a de hoje. Menos dramática. Menos tempestuosa.
As sementes foram plantadas, é chegada a hora da colheita. Tudo parece estranho, depois de um ano de mínimas divagações, fracas e inoportunas.
A única coisa que eu sinto agora é fome. Mas não fome de atitude, justiça, paz ou outra coisa grande. Fome de comida mesmo. Quem é que disse que eu preciso escrever difícil, sobre coisas que ninguém entende ou que só eu sinto pra EU gostar do que EU escrevo?
Eu tô com fome de pão de queijo. De feijão tropeiro. De frango de televisão de cachorro. Com farofa e sodinha. Compartilhados com todos aqueles que se divertem num domingo a noite assistindo filmes do John Travolta.
Porque pão doce não mata a fome. Nem sucrilhos. Nem leite em pó não mata a minha fome.
Que o estômago reclama.
E que o coração reclama.
Que falta eu sinto de você.
domingo, dezembro 18, 2005
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