Quando eu era pequena eu queria ser veterinária porque eu amo a Kikinha e achava que todos os cachorros do mundo eram legais. Ia ter um consultório e um canil no fundo da minha casa, onde eu abrigaria todos os cachorros que não tivessem casa, pra que ninguém transformasse eles em sabão.

Daí eu quis fazer turismo, porque eu gosto de viajar. Caí em mim a tempo de me lembrar que quem faz turismo é turismólogo, não turista.

Aí eu quis fazer jornalismo. E marketing. E ciências sociais. E, pasmem, oceanografia. E acabei fazendo moda, pensando em juntar tudo (menos oceanografia!) num curso só. E, neste ponto, não me enganei. Amo a moda e tudo, tudo mesmo que ela envolve. E essa é a única certeza que eu tenho até agora.

Só que essa história de Universidade vira a cabeça da gente, porque realmente é um universo de possibilidades. Descobri que eu podia chegar onde eu queria fazendo ainda mais coisas diferentes. E que coisas que eu nunca imaginei que estavam ao meu alcance estavam. Vi coisas que nunca achei que ia ver, acontecimentos, bastidores, vivi situações bizarras pra todo gosto.(Pra quem lê NOTICIAS DA CAROLZINHA*, vide história do cara do carro).

Conclusão que eu cheguei? Eu sou uma pessoa que quer abraçar o mundo, testar todas as possibilidades que eu tiver, viver tudo o que merecer ser vivido. Continuo sem saber que curso eu vou fazer, mas a prioridade do momento é ser feliz. O mais possível, fazendo feliz também o maior número de pessoas possíveis.